Presidente entra em agosto, mês do cachorro louco

Pode ser apenas crendice, mas a história aponta que é melhor ter cuidado com o mês de agosto. Dado a estripulias, Bolsonaro deve ficar atento diante do mês entrante. Estamos apenas no começo e as bruxas apenas começaram seus voos amedrentadores

José Antônio Severo – Blog Os Divergentes

Agosto, mês do cachorro louco. O mês fatídico da política brasileira, o primeiro do governo estreante, se inicia com ventos de tempestade, como tem dito a apresentadora Majú Coutinho no Jornal Nacional. A frente fria que vêm do Polo Sul chega neste fim-de-semana ao Brasil tropical precedida de ventos uivantes e ameaçadores. Segue-se uma onda de frio seco e com geadas e nevascas.

No Brasil, abre-se mais um confronto entre poderes, desta feita diante das incertezas do que poderá o ministro Luiz Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, sentenciar diante da ação movida pela Ordem dos Advogados do Brasil admoestando o presidente Jair Bolsonaro. O chefe do Executivo pode ser chamado a se explicar.

No Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados vota o segundo turno da reforma da previdência que, se aprovada, segue para o Senado, envolvendo a outra Casa nesse ruidoso processo. A previsão é que a Câmara Alta altere alguns pontos, devolvendo à Câmara Baixa o abacaxi a ser descascado. A previdência é uma tábua de salvação porque sinaliza coerência de política fiscal e rumo à economia. Na área internacional, a crise política do Paraguai poderá desabar sobre a cabeça da nossa diplomacia e, talvez, das Forças Armadas, que têm a missão de proteger os interesses brasileiros na Usina de Itaipu.

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