PSDB vai apoiar o “distritão” como transição para o parlamentarismo

O PSDB está disposto a apoiar o “distritão” na reforma política, mas como transição para a implantação do parlamentarismo no Brasil a partir de 2022.

É o que garante o presidente nacional do partido, senador Tasso Jereissati (CE), acrescentando que os tucanos também são a favor da cláusula de barreira, do fim do sistema proporcional já em 2018, e do voto distrital misto.

Pelo “distritão”, seriam eleitos para a Câmara Federal os candidatos mais votados em cada estado, independente de partido ou de coligação. No caso de Pernambuco, por exemplo, seriam eleitos os 25 candidatos mais votados – número de vagas a que o Estado tem direito na Câmara Federal.

“Nossas posições são a favor da cláusula de barreira, do fim do sistema proporcional para 2018 e do voto distrital misto. Mas nós vamos levar o distrital misto (como sugestão) para chegarmos ao parlamentarismo em 2022”, disse o senador cearense.

Esses temas da reforma política foram debatidos pelos tucanos, hoje (9), em Brasília, durante reunião da qual participaram os ministros Bruno Araújo (Cidades), Aloysio Nunes (Relações Exteriores) e Luislinda Valois (Direitos Humanos) e os senadores José Serra (SP), Ricardo Ferraço (ES), Cássio Cunha Lima (PB) e Aécio Neves (MG).

O PSDB não tem posição firmada sobre o financiamento das campanhas, mas Tasso é a favor de que essa questão seja resolvida através de um plebiscito. “A população é quem deve dizer se o financiamento será com doação privada, com regras e limites, ou com fundo público”, disse ele.

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