O grupo permanece ainda nesta sexta-feira, 25, no local e tem o apoio do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Tucano (SINDSMUT). A greve foi deflagrada no último dia 10, sendo que a prefeitura foi notificada no dia 16 deste mês, por causa dos feriados.

Com o decreto questionado, colaboradores que trabalham há mais de 20 anos em determinada escola, por exemplo, vão poder ser removidos a qualquer momento. Os servidores pedem também a abertura de mesa de negociação para um plano de carreira, melhores condições de trabalho e uma recomposição salarial, já prometida para todos no começo do ano e não atingiu os trabalhadores de salário-mínimo.
O sindicato diz ainda que desde o começo da gestão, os benefícios da classe têm sido “retirados”, como no último dia 4 de janeiro deste ano, que foi acabar com o regime de “turnão”. Outra queixa da classe é a de que o prefeito não dialoga com a categoria.
“O que a gente pede é que o prefeito abra o diálogo com a categoria, já que o prefeito silencia neste momento importante e decisivo”, disse Galtiere Cavalcante, diretor de comunicação do SINDSMUT.
Em nota, a Prefeitura de Tucano diz que a deflagração de greve pelos profissionais tem se fundamentado em argumentações que carecem de base legal e não corresponde à realidade dos fatos e que não valida a greve deflagrada, já que em todo e qualquer momento, o interesse público, albergado na lei, deve sempre se sobrepor às questões individuais que não possuem qualquer esteio legal.