Suplente de Chiquinho Brazão é sobrinho de Anísio Abraão David, integrante da cúpula do bicho do Rio de Janeiro

União Brasil avalia expulsão de Chiquinho Brazão, o que abre espaço para que Ricardo Abrão, primeiro suplente da legenda, assuma a vaga de deputado federal

Ricardo Abrão Foto: Divulgação / Alerj
Ricardo Abrão Foto: Divulgação / Alerj (Foto: Divulgação/Alerj)

A prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ) pela Polícia Federal pela suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ), abre espaço para que Ricardo Abrão, primeiro suplente da legenda, assuma a vaga de deputado federal. Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, Abrão é “ex-presidente da Beija-Flor e sobrinho de Anísio Abraão David, patrono da escola de samba de Nilópolis e um dos integrantes da cúpula do jogo do bicho no Rio de Janeiro”.

Neste domingo (24), após a prisão de Brazão, o União Brasil divulgou uma nota informando que a Comissão Executiva Nacional irá se reunir na próxima terça-feira (26), em Brasília, para analisar a expulsão e a desfiliação do deputado. A representação contra o parlamentar deverá ser feita pelo presidente do União Brasil, Antonio Rueda.

A operação “Murder, Inc.” da Polícia Federal, deflagrada neste domingo (24), resultou na prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ) e de seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Eles foram presos pela suspeita de serem os mandantes do duplo homicídio. O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa foi preso pela suspeita de acobertar o crime.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *