(Reprodução/Facebook)

Fotos que circularam nesse domingo (13), nas redes sociais, que mostram uma família indo protestar acompanhada de uma babá, geraram grande polêmica e uma enxurrada de críticas. Entre os contrários ao posicionamento, o grupo Comuna Rubro-Negra.

Nas fotos aparece o vice-presidente de finanças do Flamengo, clube do Rio de Janeiro, Claudio Pracownik, acompanhado de sua família.

Em uma publicação no Facebook, o Comuna diz repudiar a atitude de Pracownik, “que sujou o manto sagrado ao utilizá-lo na manifestação golpista deste 13 de março”.

“Como se não bastasse, ele virou merecidamente piada na internet por ser a caricatura do que significam esses atos majoritariamente compostos por brancos de classe alta e média que odeiam as transformações pelas quais passou o país: sua foto com a versão verde-amarela da camisa do Fla puxando o cachorro enquanto a babá negra segue, atrás, carregando o carrinho de bebê que os pais têm preguiça de levar, é a síntese daquilo que condenamos”, diz a publicação.

O Comuna Rubro-Negra ainda critica a defesa de Pracownik em sua página pessoal porque o dirigente do Flamengo cita a frase “Sí, pasarán”. Além disso, afirma que Pracownik é banqueiro. “Seu negócio floresce na esteira de uma política monetária conservadora e, ironia das ironias, o governo Dilma, contra o qual ele protesta, fraquejou na tentativa de reduzir os juros. Desde que a então presidente do clube Patrícia Amorim presenteou o candidato tucano José Serra com a camisa azul e amarela do Flamengo número 45 para apoiar sua campanha que o manto sagrado não sofria uma degradação tão grande”.

Na onda de críticas ao dirigente, também foi criada a página “Fora Claudio Pracownik”.