Traída, Raquel não quis briga com o PSB

 

Raquel Lyra tinha todos os motivos para despedir-se do PSB, atirando, mas optou pelo caminho da paz

Raquel-Lyra-foto-Roberto-Soares-Alepe

A deputada Raquel Lyra teve motivo até de sobra para despedir-se do PSB, litigiosamente, mas optou pelo caminho da paz. Descende de um clã político em que a palavra empenhada era suficiente para honrar um acordo político. Agiram assim seu avô, João Lyra Filho e seu tio, Fernando Lyra, e continua fiel a essa tradição o seu pai, João Lyra Neto, ex-prefeito de Caruaru e ex-governador de Pernambuco. Raquel teria recebido a garantia do presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, com a devida chancela do governador Paulo Câmara, de que seria a candidata do partido à prefeitura de Caruaru. Mas quando já se encontrava em pré-campanha foi comunicada por Sileno Guedes de que seria substituída pelo vice-prefeito Jorge Gomes. Tinha todos os motivos, portanto, para fazer um discurso forte contra seus ex-correligionários, porém poupou-os de ataques. Acomodou-se no PSDB e desejou “boa sorte” ao seu ex-partido.

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