Diante da solicitação de obras para adequação da rede elétrica do imóvel do jogador, a Light informou que, em função da necessidade de mudança de carga, caberia ao dono da residência custeá-las. Para realização de obras de adequação da capacidade elétrica, Vini Jr. investiu R$ 274 mil.

Esse valor teve como base de cálculo a já revogada Resolução 414 da Aneel, indica a ação. Além disso, o processo relata que mesmo o jogador realizando o pagamento, a cobrança foi incluída na fatura mensal de luz.

De acordo com o processo, ao tentar contato com a Light para resolver a questão, a concessionária informou que poderia demorar até cinco dias úteis para que o pagamento da cobrança fosse compensado — o que não aconteceu.

Um representante do jogador chegou a ir a uma unidade da empresa — após ameaça de corte de luz —, onde uma atendente informou sobre erros nos valores cobrados para adequação de energia, que deveria ser menor. Foi informado, em seguida, que a diferença ficaria como crédito para as contas posteriores, o que também não aconteceu.

Em uma nova ida a unidade constatou-se que o crédito havia sumido do sistema, o que levou a necessidade de se abrir um chamado na ouvidoria. Mais tarde, o jogador chegou a recorrer a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Com o processo, Vinicius Jr. solicita que a Light preste esclarecimentos sobre o ocorrido e a quantia paga para a adequação da capacidade energética, como resposta completa da ouvidoria, comprovantes de pagamento e estornos.

Procurada, a Light informou que “realizou uma cobrança pelo serviço de aumento de carga, conforme solicitação do cliente, de acordo com a regulamentação do setor”. Em relação a ação, a concessionária disse que “não foi citada formalmente pelo TJRJ, mas ressalta que já buscou tomar conhecimento dos pedidos para prestar esclarecimentos junto ao cliente e seu advogado”.

O EXTRA entrou em contato com a assessoria do jogador, que não quis comentar o assunto.