Vítima de falência múltipla de órgãos, morre policial que prendeu Uê e Robertinho de Lucas

Na foto, Marina Magessi quando chefiavao setor de investigações da DRE
Na foto, Marina Magessi quando chefiavao setor de investigações da DRE Foto: Salvador Scofano / Salvador Scofano/Arquivo/Agência O Globo

Primeira mulher a chefiar a Coordenadoria de Inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro, a inspetora e ex-deputada federal Marina Magessi morreu, nesta sexta-feira, no Hospital São Francisco na Providência de Deus, na Tijuca, Zona Norte do Rio. Segundo o hospital, ela deu entrada na emergência na quarta-feira, e foi transferida para o CTI.

O quadro de saúde se agravou e Marina acabou morrendo por falência múltipla de órgãos.

Marina Maggessi ouve as propostas de outros deputados, na Comissão de Segurança Pública da Câmara Federal, em Brasília.
Marina Maggessi ouve as propostas de outros deputados, na Comissão de Segurança Pública da Câmara Federal, em Brasília. Foto: Ailton de Freitas

Marina era formada em jornalismo, mas nunca exerceu a profissão. Na Polícia Civil, chefiou o setor de investigações de unidades como a antiga Delegacia de Repressão Entorpecentes (DRE) e a Polinter. Participou da prisão de traficantes como Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, e de Robertinho de Lucas, que acabaram sendo assassinados anos depois. Também investigou o traficante Elias Maluco, que está atualmente preso.

Entrou pra a política em 2006, quando foi eleita deputada federal pelo Partido Popular Socialista com mais de 55 mil votos. Em 2008, lançou o livro autobiográfico “Dura na Queda”.

Ainda não há informações sobre o local onde Marina será sepultada.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *