O clima é tenso na Assembleia Legislativa de São Paulo desde o último dia 2 de maio, após deputados do PSL dizerem no plenário que reagiriam a eventuais invasões de seus gabinetes por sindicalistas, de acordo com O Globo.

Na ocasião, Adalberto Freitas (PSL) afirmou que dois de seus funcionários andam armados. Correligionário de Adalberto, o agente federal Danilo Balas, diz circular pelos corredores da Casa com um revólver na cintura.

As declarações ocorreram após representantes do Sindicato dos Professores da Rede Estadual (Apeoesp) irem ao gabinete da deputada Janaína Paschoal (PSL).

A parlamentar afirma que seus funcionários foram ameaçados e que os sindicalistas falavam em “esfregar” um panfleto em sua cara.

Presidente da entidade sindical, a deputada Professora Bebel (PT) nega qualquer ameaça e diz que seus colegas somente entregaram um documento.

Na sessão do dia seguinte, Gil Diniz, líder do PSL na Assembleia paulista, declarou que, se isso acontecer com ele, os manifestantes “vão ter a resposta devida”.

Adalberto, então, relatou que há duas pessoas armadas em seu gabinete. “Se acontecer algum acidente nesta Casa, se eu defender a minha integridade a acontecer algum problema de morte, a culpa vai ser da senhora”, afirmou o parlamentar a Bebel.

O líder do PT, Teonilio Barba, apresentou representação contra Teobaldo por “ameaça” no Conselho de Ética da Casa.