Demissão de Joaquim Levy do BNDES foi ‘covardia sem precedentes’, diz Maia

Marcos Corrêa/PR

 

O presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ)Imagem: Marcos Corrêa/PR

Lucas Borges Teixeira

A forma como aconteceu a saída de Joaquim Levy da presidência do BNDES(Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) foi uma “covardia sem precedentes”, afirmou Rodrigo Maia (DEM-RJ). Em evento promovido pelo canal BandNews na manhã desta segunda-feira (17), em São Paulo, o presidente da Câmara dos Deputados criticou o ministro da Economia, Paulo Guedes.

“Uma pena [o país] ter perdido um nome como o Joaquim Levy. Em especial, a forma como ele saiu foi uma covardia sem precedentes”, declarou Maia. “Não digo nem do presidente [Jair Bolsonaro], digo de quem nomeou, que é o ministro da Economia [Paulo Guedes].”

Anteriormente, Maia havia dito ao jornal “O Estado de S. Paulo” que ficou “perplexo” com a forma como o ministro tratou o subordinado. Segundo Maia, era de responsabilidade de Guedes “garantir o equilíbrio dessas relações”.

Levy anunciou que estava deixando o BNDES no domingo (16), um dia após Bolsonaro ter ameaçado publicamente demiti-lo caso não suspendesse a nomeação do advogado Marcos Barbosa Pinto do cargo de diretor de Mercado de Capitais do banco de fomento.

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