Fluminense recebe o Ceará com a missão de marcar gols e frear a alta média de gols sofridos

Técnico Marcelo Oliveira ligou o alerta para defesa da equipe
Técnico Marcelo Oliveira ligou o alerta para defesa da equipe Foto: PAULO WHITAKER / REUTERS
Rafael Oliveira

Alardeada nos últimos dias, a crise do ataque não é o único problema a tirar o sono do técnico Marcelo Oliveira. Se, na frente, o Fluminense não marca há quatro jogos, atrás a situação não é muito diferente. Com a defesa em mau momento, o time recebe o Ceará, às 20h, no Maracanã, não só com a obrigação de voltar a marcar mas também de parar de sofrer gols.

O desempenho defensivo tem sido preocupante. Nos últimos seis jogos, a meta tricolor foi vazada nove vezes. A média de 1,5 gol por jogo neste período é quase 50% maior do que a marca da temporada: de 1,03 por compromisso em 2018. De olho no problema, Marcelo Oliveira dedicou boa parte do treino do último sábado à defesa.

Uma das principais preocupações do treinador é com a recomposição defensiva. Ele quer minimizar os riscos dos contra-ataques dos adversários. Pelo seu estilo de jogo e por jogar fora de casa, o Ceará deve explorar este tipo de jogada.

Com a necessidade de vencer para espantar o risco de queda, o técnico ganhou uma boa notícia. O zagueiro Gum, recuperado de um edema na panturrilha esquerda, voltou a treinar com o time e deve ser uma das novidades da equipe que irá a campo hoje.

Com Gum, o técnico do Fluminense deve voltar a armar a equipe com três zagueiros. A principal crítica que se faz a escalação com apenas dois defensores é o fato de ela ter consequências justamente na frente, pois obriga os laterais a focar mais na marcação e os impede de ir à linha de fundo, o que costuma ser sua principal característica.

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