Homem que matou e arrancou coração de garota é julgado em Minas

Jairo Lopes, de 42 anos, assassinou Raiane Aparecida Cândida, de 10, em Buenópolis, na Região Central de Minas, em junho de 2016


Jairo Lopes está preso em uma unidade prisional da Grande BH(foto: Luiz Ribeiro/EM/D.A PRESS – 11/06/2016)

Um dos crimes que chocou Minas Gerais, e ganhou até repercussão internacional, começa a ser julgado. Jairo Lopes, de 42 anos, participa do julgamento da morte de Raiane Aparecida Cândida, de 10, que aconteceu em Buenópolis, na Região Central de Minas, que aconteceu em junho 2016. O réu, que confessou o crime na época das investigações, responde por homicídio, estupro e roubo. A garota foi brutalmente assassinada e teve o coração arrancado pelo criminoso.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o julgamento começou por volta das 9h. Ele chegou no fórum da cidade acompanhado de agentes penitenciários. Jairo está preso no Presídio José Martinho Drummond  de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O júri ainda está em andamento e não há previsão para terminar.

Jairo foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio, estupro de vulnerável, ocultação e vilipêndio de cadáver. O assassinato brutal chocou a população mineira. A menina saiu de casa, na localidade de Siriema, distante 30 quilômetros da área urbana da cidade, para pegar um ônibus que a levaria à escola, em Salobro, também na zona rural de Buenópolis. Mas a garota não chegou a pegar o coletivo. O corpo dela foi encontrado dois dias depois jogado na beira de uma estrada.

Durante as investigações, Jairo confessou o assassinato. Contou que abordou a garota e caminhou aproximadamente quatro quilômetros com ela ainda viva. Quando estavam no meio de um matagal, afirma que a assassinou. A menina sofreu um corte na altura do estômago e teve o coração arrancado. O homem disse que enterrou o órgão próximo a um rio, mas não soube precisar o local.

O homem contou que primeiro estrangulou a garota e depois usou uma faca para mutilar a criança. Jairo disse que arrancou o coração da menina para se certificar da morte. O motivo, de acordo com os investigadores, era impedir que a criança denunciasse o estupro.

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