‘Janot deve muitas explicações ao país’, diz Gilmar Mendes

Ministro do STF usou carta aberta escrita pelo ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, que citou a busca do chefe da PGR por apoio dos petistas Dilma Rousseff e José Genoíno

Redação
Brasília - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, participa do lançamento do Siele - Sistema de Informações Eleitorais (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, resolveu se pronunciar sobre os ataques sofridos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que o acusou, sem citar nome de “decrepitude moral”, e de frequentar “banquetes palacianos”.

De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, em sua defesa, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) usou uma carta aberta escrita pelo procurador e ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão, que citou a busca do chefe da PGR por apoio dos petistas Dilma Rousseff e José Genoíno, então réu do mensalão, para obter apoio para ser indicado ao cargo.

“Se o que o amigo íntimo falou dele em uma carta aberta for verdade, Janot deve muitas explicações ao país”, disse Mendes, ao se referir à antiga amizade entre Aragão e Janot. Hoje, eles estão rompidos.

Em um dos trechos do documento citado pelo ministro do STF, Aragão indaga: “Como José Genoino foi reiteradamente comensal em sua casa, nada custava, em último caso, dar-se por suspeito [ao atuar no mensalão] e transferir a tarefa do pedido a outro colega menos vinculado afetivamente, não acha?”.

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