O ministro do Trabalho, Manoel Dias, pôs ontem (2) o cargo à disposição após ser criticado por parlamentares do próprio partido a que pertence (PDT).
Ele é tido na bancada federal como um “ministro inoperante” que além de não fazer nada para tentar reduzir os índices de desemprego no Brasil não mantém qualquer contato com os parlamentares do partido.
Informado da insatisfação da bancada, o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, marcou uma reunião com ela no próximo dia 14.
Os deputados defendem que Manoel Dias seja substituído por alguém da bancada federal, que melhor atenderia às suas reivindicações.
Os “ministeriáveis” são Afonso Motta (RS), Ronaldo Lessa (AL) e Sérgio Vidigal (ES). O pernambucano Wôlney Queiroz, que já teve o nome cogitado para essa pasta, desta vez não se manifestou.
A possível substituição do ministro foi debatida ontem pelos membros da bancada federal com o ministro da Casa Civil, Aluízio Mercadante, o vice-presidente Michel Temer e o presidente do partido Carlos Lupi.