Cabe recurso da decisão, mas o pastor não poderá apelar em liberdade. O processo corre em segredo de justiça.
Segundo os autos do processo, o pastor dizia que incorporava um anjo que livraria os jovens de pecados, indicam as informações divulgadas pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça.
As vítimas acabaram se encontrando, conversaram e decidiram denunciar o caso à polícia. O líder da igreja evangélica chegou a ameaçar os jovens para que os abusos não chegassem às autoridades.
Na avaliação de Tatiane a prática de atos libidinosos mediante fraude é “indubitável”.
Para a juíza, a palavra das vítimas foi suficiente para a tomada de decisão, embora não haja testemunhas presenciais.
Tatiane observou ainda que os depoimentos das vítimas tem “peculiaridades que somente quem foi submetido a situações dessa natureza seria capaz de relatar”.
“É inconteste que os fatos aqui relatados não poderiam ser fruto de mera imaginação infantil”, indicou. (EA)