Remanso: “Zé Filho e seus vereadores formaram quadrilha para fraudar vontade popular”

Por Manoel Leão

Os primeiros onze processos, propostos pelos partidos PC do B, PV, REDE, PRP, PRTB, contra o prefeito “eleito” de Remanso, Zé Filho (José Clementino de Carvalho Filho – PSD), começaram a tramitar na 67ª Zona Eleitoral.

São AIJEs – Ações de Investigação Judicial Eleitoral requeridas em razão do indeferimento das prestações de contas do prefeito e vice e de seus vereadores, todos envolvidos em compra de votos, fraudes eleitorais, abuso de poder econômico e falcatruas as mais variadas, que garantiram a Zé Filho a diferença de pouco mais de 700 votos no resultado eleitoral das eleições de outubro de 2016.

Apostando na impunidade, como anteriormente, Zé Filho montou um esquema de compra de votos que lhe garantisse a “vitória” e agora jacta-se de que “com a velocidade de nossa Justiça, serei reeleito em 2020 e os processos ainda vão estar na gaveta do Juiz”, como afirmou no final desta semana, publicamente, no ponto de encontro de seus correligionários na Praça, ao comentar as ações movidas pelos partidos que lhe fazem oposição.

Estão denunciados, além de Zé Filho, entre outros, os vereadores Alair Rodrigues Paes Landim (Alair – PT), Cândido Francelino de Almeida (Candinho do SEC – DEM), Sávio Ferreira de Castro (Savinho Castro – PSD), Valdomiro Manoel de Santana (Valdir do Feijão – PSDB) e Antônio Januário Moura Neto (Antônio Moura – SD), que conseguiram acumular tantas irregularidades e falcatruas ao ponto de todas as prestações de contas eleitorais terem sido reprovadas.

Um exemplo gritante é a prestação de contas de Antônio Moura: Não contabilizou as despesas com o Comitê, vistoso, na Avenida Eunápio Peltier; não faz menção dos mais de 10 carros de som que trabalharam full-time na sua campanha, não declara pagamento aos advogados e o combustível “utilizado” é suficiente para abastecer uma frota por meses e meses e, por fim, como manda e desmanda no SAAE, “perdoou” as dívidas de mais de um milhar de usuários.

Todos os outros vereadores seguiram os preceitos de Zé Filho, que ainda insiste “que isso aí não dá em nada”.

Para um dos presidentes dos partidos denunciantes, “Zé Filho sempre fez isso. A diferença desta vez é que ele praticamente formou uma quadrilha, escolheu quem seria eleito e partiu para a compra de votos”.

Todas as ações requerem a cassação dos mandatos e inelegibilidade por 8 anos.

ASCOM/PCdoB

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