Trabalhadores exaustos da pandemia declaram greve nos EUA

Exaustos depois de trabalharem longas horas durante a pandemia, e frustrados porque seus patrões não dividem os lucros, às vezes enormes, dezenas de milhares de enfermeiros, empregados de fábricas e outros trabalhadores americanos declararam greve em todo o país

(Foto: Courtesy of Intermountain Health/Handout via REUTERS)
Dezenas de milhares de enfermeiros, empregados de fábricas e outros trabalhadores americanos declararam greve em todo o país. O motivo foram as longas horas de trabalho sem que os patrões dividissem os lucros durante a pandemia. Eles argumentaram que, durante a pandemia, tiveram uma carga adicional para compensar o trabalho dos que ficaram em casa.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, cerca de 30 mil funcionários do grupo de saúde Kaiser Permanente nos estados da Califórnia e Oregon estão prontos para entrar em greve.

Desde a última quinta-feira, dez mil empregados da empresa de máquinas agrícolas John Deere paralisaram as atividades e 1.400 trabalhadores abandonaram seus postos na empresa de cereais Kellogg’s em 5 de outubro. E mais de 2.000 funcionários do Mercy Hospital, em Buffalo, Nova York, entraram em greve em 1º de outubro.

“Sacrificamos tempo com nossas famílias, perdemos jogos de bola com nossos filhos e jantares e casamentos para manter as caixas de cereais nas prateleiras”, declarou Dan Osborn, mecânico da Kellogg’s por 18 anos.

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