Vereador aliado diz que jamais será subserviente ao prefeito

Da Redação

A coisa não anda nada boa para a administração do prefeito de Juazeiro, Paulo Bomfim (PCdoB). Todos os dias pessoas estão indo à imprensa denunciar o abandono em seus bairros e comunidades. A situação chegou a um determinado ponto que alguns vereadores da própria base estão sentindo acuados por não terem mais condições de encarar eleitores em seus redutos fazendo cobranças para que algo seja feito. Um dos exemplos foi do vereador Anibal Araújo (PTC) que ocupou a tribuna da casa legislativa nesta terça-feira (14) fazendo desabafo.

“Volto a esta tribuna para fazer cobrança, isso porque estamos passando por momentos difíceis nos bairros Alto do Cruzeiro, Alto do Alencar, Monte Castelo, Monte Serrat  e Sol Levante. Estou como vereador no Alto do Alencar há 2 anos e meio e tenho conversado com o prefeito e secretários, pois pouco tem foito por aquela região. Isso está refletindo negativamente em meu mandato, isso porque as pessoas não mais acreditam porque não sai obra”, desabafou Anibal.

Ele disse que está complicado andar pelas ruas. “Eu não tenho como andar nas ruas do Alto do Cruzeiro e do Alto do Alencar e dizer para as pessoas que o prefeito me confirmou que as obras serão realizadas. A população está cobrando pavimentação de ruas.  Imploro ao prefeito que faça ação, sou parceiro do governo mas não sei me humilhar a ninguém, porque não estou mais aguentando andar  pelas ruas dos bairros”, disparou.

O vereador foi eleito no palanque do ex-prefeito Joseph Bandeira (SD) e ainda hoje ele sente um estranho no ninho dos comunistas mesmo fazendo parte da base. “Eu sinto que o palanque do governo  ainda não foi desarmado  para com o vereador Anibal. Agora eu não tenho o perfil de ser subserviente à secretário e prefeito. Não estou suportando mais  a cobrança do povo, eu me sinto impotente porque já tem dois anos e meio e o povo não viu nada de concreto.” Ele concluiu demonstrando sinal de desespero. “No bairro Alto do Alencar não foi feito nada, eu não sei o que mais fazer (…) Não tenho mais força para dizer ao prefeito que sou parceiro”.

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