Vice de futebol do Fla fala sobre renovação de Paquetá e torce por fechamento de janelas internacionais

Ricardo Lomba avalia o elenco do Flamengo
Ricardo Lomba avalia o elenco do Flamengo Foto: Gilvan de Souza/Flamengo
Rafael Oliveira

A janela para contratações internacionais fechou esta semana. A não ser que algum clube europeu ou asiático — onde o período ainda está em vigor — leve algum jogador, o elenco até o fim do ano está definido. O vice de futebol do Flamengo Ricardo Lomba avalia as contratações, a efetivação de Barbieri e a saída de Guerrero.

Que avaliação você faz após o fechamento da janela?

Vínhamos conversando com o treinador, e ele colocou as carências em função das saídas. Perdemos o Vinicius Jr e trouxemos o Vitinho. Saiu o Jonas, chegou o Piris. E perdemos o Guerrero, veio o Uribe. Tínhamos um elenco bastante qualificado, e, com eles, continuamos no topo.

Ainda há o mercado nacional. O clube vai aproveitá-lo?

Há um centro de inteligência bastante antenado. Caso achemos um jogador que qualifique o elenco e caiba no orçamento, podemos trazer.

Saídas ainda podem ocorrer. O Flamengo tem proposta na mão por algum atleta?

Até agora não. Recebemos sondagens e propostas, mas que não foram à frente.

Quais?

Tivemos uma pelo Arão, que não avançou. E uma sondagem pelo Dourado.

Esta semana, o Cuéllar jantou com um representante do Al-Hilal. Isso preocupa?

Não chegou nada oficial. Mas temos um elenco que desperta interesse dos outros. Ainda mais agora que, na Ásia, há clubes com bastante dinheiro fazendo contratações que criam instabilidade no Brasil. Esperamos que essa janela feche logo.

A saída do Guerrero foi pela porta dos fundos?

Não temos nada contra ele. Claro que fomos prejudicados com o episódio da punição. Mas continuamos o apoiando e, quando houve a chance de voltar, o reincorporamos ao elenco. Nas negociações pela renovação não houve acordo. Com o prazo esgotado, teve que sair. Não acho que pelos fundos. Que seja feliz no Inter.

O contrato do Barbieri vai até dezembro. Irão mantê-lo?

Ele assumiu num momento de instabilidade, mas com personalidade, explicando aos jogadores o que entende como filosofia de jogo. O saldo é muito bom. Queremos que continue.

E a renovação do Paquetá, em que pé está?

Ele tem contrato até 2020. É identificado com a torcida, uma cria nossa. Queremos prorrogar o contrato e fazer o reajuste salarial. Mas há os interesses do jogador, do procurador. E a gente busca um ajuste bom para os dois lados. Vamos envidar todos os esforços para que trabalhe conosco por mais anos.

O que achou da convocação?

Merecida, justa. Só lamentamos que seja num momento de jogos importantes do Brasileiro e, principalmente, às vésperas da semifinal da Copa do Brasil. A gente respeita as razões dos amistosos. Mas entendemos que a Copa do Brasil é um produto muito bom. Não há razão de um competir com o outro. Que se consiga uma forma de ajustar o amistoso sem prejudicar os envolvidos no torneio.

Que solução vocês propõem?

Uma semifinal da Copa do Brasil está marcada para quarta. Outra, para quinta. Que façamos os dois na quinta. Se houver problema de duas equipes da mesma cidade jogarem no mesmo dia, que se faça um sorteio dirigido. Há alternativas que devem ser construídas junto aos clubes participantes. A gente só não pode é ignorar o problema.

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