‘Vida virou um inferno’, diz autor da Dilma Bolada citado em delação

Publicitário Jeferson Monteiro nega ter recebido dinheiro durante campanha de reeleição de Dilma Rousseff

© reprodução Facebook

O publicitário Jeferson Monteiro, autor da página do Facebook Dilma Bolada, foi citado na delação premiada da sócia e mulher do marqueteiro João Santana, Mônica Moura. Na denúncia, ele teria recebido R$ 200 mil em dinheiro vivo durante a campanha de reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff em 2014.

“Como Monica diz que alguém me deu dinheiro? Mentir em delação não é crime, não compromete a delação? Ela não vai provar isso nunca, porque não aconteceu”, afirmou em entrevista ao Buzz Feed Brasil.

Jeferson Monteiro afirmou que vai processar Mônica Moura. “Minha vida virou um inferno. Por ser uma delação premiada, acho que ganhou uma repercussão maior”, contou.

O publicitário também relatou o contato que teve com Mônica Moura em 2014. “Ela me ligou, falou que gostava muito da Dilma Bolada e que a gente tinha de se conhecer. Eu falei que tinha muito interesse no programa de TV da campanha, porque sou publicitário”, disse.

“Em nenhum momento ela falou algo relacionado a dinheiro”, disse ele. Segundo Jeferson, em seguida um funcionário de Mônica o encontrou para conversar de trabalho. O encontro aconteceu em um café no Rio de Janeiro. O encontro não rendeu uma proposta de trabalho e, de acordo com o publicitário, nada mais aconteceu”, completou.

De acordo com Jeferson, a página, criada em 2010, foi suspensa após sofrer diversos ataques de haters. Durante a delação, Mônica disse que o dinheiro foi entregue para que a página voltasse a funcionar.

“Com a relação que eu tinha com a presidente, eu não precisaria dela (Mônica) e nem de chantagear ninguém”, afirmou. “Minha vida é um livro aberto. Eu não vivo no luxo. Estou devendo o aluguel”, disse.

 

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