Clássico entre Vasco e Flamengo está sob risco

Estádio pode não mais receber o jogo
Estádio pode não mais receber o jogo Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo
Bruno Marinho e Leo Burlá

Marcado para ser disputado em São Januário, o clássico entre Vasco e Flamengo, no próximo domingo, pode não acontecer mais na casa vascaína.

Em 2011, Roberto Dinamite, então presidente cruz-maltino, assinou no Ministério Público (MP) um Termo de Ajuste de Conduta (TAC). No documento, o cartola se comprometia a sanar algumas deficiências no estádio para que São Januário abrigasse clássicos. Nesta quinta, a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) foi notificada pelo MP, que manifestou preocupação com o jogo e impôs algumas barreiras.

O TAC determina que o clube mandante deve notificar com antecedência o visitante sobre a anuência ao jogo. Os rubro-negros alegam que não foram notificados ainda e teriam 48h para responder. O clube só vai dar o sinal verde se tiver certeza que todos os laudos estão em dia. No caso, o dos Bombeiros, da Polícia, de Engenharia e da Vigilância Sanitária. A diretoria do clube da Gávea não quer se responsabilizar por eventuais problemas.

– Se o Flamengo for notificado, temos que avaliar a situação. O Flamengo é co-responsável pela segurança do jogos e tem que evitar possíveis confusões e brigas da torcida. Temos que afastar todos os riscos- disse Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo, em entrevista ao “Esporte Interativo”.

O clube garante que ainda não recebeu nenhuma notificação sobre restrições para o clássico e mantém o silêncio.

A proporção de ingressos que vai ser adotada no domingo (90% para os donos da casa e 10% para os visitantes) está prevista pelo Estatuto do Torcedor e tem amparo legal.

– O Gepe não tem como apontar uma restrição. As pendências que haviam da nossa parte foram sanadas – disse o Major Silvio Luiz, comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe).

A última vez que os arquirrivais se enfrentaram no local foi em 2005. O Vasco venceu por 2 a 1.

Fonte: Extra

 

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