Diretor da APLB de Uauá revela que relação com o poder executivo municipal é excelente

Francisco Tavares

Da Redação

Uma das entidades de classe mais atuantes na sociedade civil brasileira é a APLB-Sindicato. Em Uauá, os profissionais de educação são representados pelo diretor sindical Francisco Tavares dos Santos Filho. Em entrevista ao Ação Popular, ele declarou que o relacionamento da APLB com o poder público municipal está excelente, ao contrário do que aconteceu em anos anteriores.

“A verdade é que imaginávamos uma grande luta para 2013, devido ao que enfrentamos nos últimos 6 meses de 2012. Encerramos o ano sem receber salários e 13º, mas tudo foi resolvido pela gestão Olímpio Cardoso”, declarou.

Francisco Tavares se refere aos problemas que a classe, bem como todos os outros servidores, enfrentou com o descaso do antigo gestor. “De junho a dezembro de 2012, a APLB/Uauá ficou tentando reuniões com o prefeito da época. Notificamos o prefeito para que ele regularizasse a situação do servidor e ele nem aí. Em dezembro tomamos a ‘pancada’, ele saiu sem pagar salários, 13º, férias, descontou empréstimos e não repassou às financeiras e nosso primeiro contato com a atual gestão foi nessa situação”.

“Fomos pras ruas, tivemos que entrar com mandado de segurança bloqueando os recursos, solicitando do novo gestor solução para nosso problema. Tanto o prefeito, quanto o secretário de educação, Jadsson Oliveira, foram sensíveis a nossa situação. Jadsson me disse ‘vamos fazer diferente, o professor não merece isso’. E assim foi feito, eles pagaram o que a prefeitura devia e hoje estamos vivendo um momento impar na historia de Uauá. Administração municipal e sindicato têm o mesmo propósito de valorizar o profissional de educação”.

Em Uauá, o reajuste salarial do professor em 2013, ficou em 8%, com pagamento retroativo, quando a Presidente Dilma havia indicado 7%. “Uma grande conquista, vemos cidades por aqui que ainda nem receberam o 13º”.

Sobre o massacre promovido pela gestão anterior, Francisco disse que o sindicato fez várias representações no Ministério Público e ações na Justiça. “Ele vai ter que responder, na Justiça todo o mal que causou ao servidor. Essa política partidária, mesquinha a população já não aguenta mais. Em 2014 tem eleição e ele volta aqui indicando um candidato. Mas, hoje a população está amadurecendo politicamente, estamos vendo todos os dias essa reflexão nas ruas do país”, finalizou.

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