Heraldo veio da ditadura militar onde roubar era ordem, diz Zé Neto

Ao comentar os desdobramentos da política nacional, que podem definir nesta semana o afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff (PT) por meio do processo de impeachment, o deputado estadual e candidato à prefeitura de Feira de Santana, Zé Neto (PT), afirmou que o Partido dos Trabalhadores voltará à boa forma e mais forte na próxima disputa eleitoral.
“Temos um aglomerado que erra e acerta. O que não mata deixa mais forte. Minha avó dizia que o que não mata engorda. Não nos mataram, se preparem que nós viremos aí. Em 2018 o Lulão está vindo aí. Querem ganhar eleição vamos para as urnas”, declarou, em entrevista ao programa Se Liga Bocão, na Itapoan FM, nesta terça-feira (23).
E ainda defendeu a reputação da presidente. “Mulher limpa, não tem conta no exterior. Vai ser julgada por meia dúzia de bandido, gente que fez o caminho sem volta de corrupção”.
Durante a participação, Zé Neto rebateu a intervenção do presidente municipal do Democratas, Heraldo Rocha, que atacou a administração dos petistas: “instalou a corrupção e acabou com a Petrobras, destruíram o país, golpistas e covardes”.
“Heraldo veio do golpe militar onde roubar era ordem. Não se fiscalizava e punia ninguém. Só se viu rico, empreiteiro e político presos depois que Lula chegou ao Brasil para dizer que pode fiscalizar, o Ministério Público vai ter ajuda do governo, a Polícia Federal vai ter independência e o procurador geral da República não vai ser mais puxa saco do presidente, para poder investigar como hoje é. Quem criou a corregedoria nacional fomos nós”, disparou Zé Neto.

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