Marina: “Se for para ganhar e ficar refém da velha República… não precisa ganhar”

A ex-senadora Marina Silva (PSB-AC) afirmou nesta terça-feira (8) que “não pode ser o tempo de televisão que vai nos aprisionar a uma lógica política que não nos dá a chance de mudar”. De acordo com Marina, se for para ganhar para continuar “refém da velha República, para governar tendo que distribuir pedaços do Estado, preso em uma lógica que não coloca em primeiro lugar os interesses estratégicos do País, então, não precisa ganhar”. Segundo ela, já tem quem faça isso. A entrevista foi concedida ao Blog do Josias.

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Em extrato do vídeo publicado, foi recordado a Marina que o PSB já abriu negociações com legendas como o PDT de Carlos Lupi e o PTB de Roberto Jefferson.

Para ela, uma coisa era Campos com as dificuldades “em uma lógica que eu desconheço, porque não estava convivendo com ela, viabilizando sua candidatura”. Por outro lado, segundo Marina, foi o movimento que ele fez na direção de buscar aprofundar o “compromisso pragmático”. “Isso com certeza é o grande desafio que está colocado para o PSB”, disse.

A ex-senadora também considerou que o acordo firmado com a Rede no último sábado (5) inaugurou no PSB uma nova fase. Ela afirma depreender das manifestações de Campos que “todo o processo anterior agora não terá mais a mesma continuidade, que agora tem um outro fato político, uma inflexão que terá que ser metabolizada dentro do PSB”.

Marina recordou o ano de 2010 e afirmou que com 1 minuto e 20 segundos de televisão, teve 19% dos votos. E acentuou: Não pode ser o minuto de televisão, 30 segundos de televisão, que faz com que a gente jogue o futuro da nação nas mãos daqueles que não entendem a lógica de que o governar juntos não pode ser feito em base no toma-lá-dá-cá.”

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