[Vídeos] Para matar saudades, Ivete canta em palco sem público em Petrolina. Em Juazeiro, lembra de momentos de criança em praça abandonada com lugares de lazer extintos
Redação
Durante a sua passagem por Petrolina nesta sexta-feira (14) durante abertura do São João do Vale, a cantora juazeirense Ivete Sangalo aproveitou alguns momentos para visitar alguns lugares que marcaram a sua infância nas cidades de Petrolina e Juazeiro. Na cidade pernambucana, ela passou pela Praça da Catedral. “Eu vinha passear nesta praça, e logo ali tem a concha. Acabei de sair agora do show, foi lindo, maravilhoso”, falou encantada vestida ainda de ‘chita’. Ela ainda aproveitou para cantar na Concha Acústica da Catedral para um espaço sem platéia. Ela ainda fez algumas coreografia acompanhada de uma moça.
Já em Juazeiro, ela aproveitou para lembrar dos bons momentos ao lado de seu pai, Alsus Almeida de Sangalo (in memoriam) na Rua do Apollo, dando destaque ao abandono da Praça do Jacaré, um dos exemplos da cara da cidade. “Nesta pracinha passeava com meu pai. Ele me pegava na escola e parava nesta praça, encontrava seus amigos, a gente comia um pão com manteiga e tinha este jacaré, o cogumelo é o mesmo, a fontezinha não funciona, mais ainda existe. Esta grade é protetora para ninguém pegar o jacaré (…) Aqui meus deus é a Rua do Apollo. Eu andava tanto aqui”, falou ela recordando o antigo prédio da Maçonaria onde abrigou os bares Ki-Sabor e Primavera, principal local de lazer da cidade nos finais de semana naquele tempo.
Ela é diferente de seu conterrâneo, João Gilberto, que quando chegava em Juazeiro na madrugada só batia na porta da casa do saudoso Edésio Santos para sair pela orla e cantar no Angary tocando violão e detestava gravar imagens mostrando a sua passagem pela terra natal.
Ivete Sangalo nasceu em uma família de músicos na cidade de Juazeiro, lugar onde passou parte de sua infância. É filha caçula de outros cinco irmãos: Mônica Sangalo, Cinthia Sangalo, Marcos Sangalo (já falecido), Jesus Sangalo e Ricardo Sangalo. Quando pequena, Ivete já acompanhava as músicas tocadas nas horas vagas por seu pai e sua irmã mais velha, Mônica, além de que costumava cantar no colégio onde estudava, e aproveitava os intervalos para tocar violão.