A oposição tende a ressurgir em 2014
O desafio do governador é manter o apoio dos “dois lados” para o candidato à sua sucessão
Até o governo de Jarbas Vasconcelos, a política de Pernambuco tinha dois lados, o do governo e o da oposição. Essa geografia desapareceu na reeleição do então governador em 2002, com raras e honrosas exceções. A oposição da época aderiu em massa ao governo, na quase totalidade dos municípios e o governador passou a ter o apoio dos “dois lados” em Petrolina (Osvaldo e Fernando Coelho), Serra Talhada (Inocêncio Oliveira e Augusto César), Vitória (José Aglailson e Elias Lira), Cabo (Lula Cabral e Elias Gomes), e assim por diante. Na reeleição de Eduardo Campos em 2010 esse fenômeno se repetiu em 95% dos municípios, onde ele foi apoiado pelas duas facções que se digladiavam pelo poder local. Agora em 2014 o desafio do governador é manter o apoio dos “dois lados” para o candidato à sua sucessão, dado que a candidatura do senador Armando Monteiro ao Governo do Estado está conseguindo aglutinar a oposição local.