STR de Petrolina convoca categoria para assembléia
Dando continuidade à Campanha Salarial dos Trabalhadores Hortifruticultura do Vale do São Francisco do Vale do São Francisco, nesse domingo (12), será realizada uma assembleia geral extraordinária em Petrolina, Sertão pernambucano. O encontro promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) do município e deve reunir mais de três mil trabalhadores rurais. O evento acontece no SESI, ao lado do Parque Municipal Josepha Coelho, a partir das 12h 30.
Segundo a diretora de Política Salarial, Simone Paim, a campanha salarial tem como meta mobilizar os trabalhadores e conscientizá-los sobre a importância da participação durante as negociações coletivas. “Precisamos da participação dos trabalhadores para aprovar uma pauta enxuta e lutar, entre outras coisas, por um salário digno”, explicou.
Para garantir a participação dos trabalhadores, equipes do STR estão visitando as empresas e vilas, convidando os trabalhadores para participarem da assembleia e aprovar a pauta de reivindicação de 2014-2015.
Visando realizar um momento de lazer, serão promovidos torneios de futebol society, sinuca e de dominó com premiações, além de apresentações musicais. A entrada é restrita e gratuita para sindicalizados que apresentarem documento de identificação com foto, contracheque com desconto da mensalidade e comprovação da contribuição da taxa assistencial.
O presidente da entidade, Francisco Pascoal, Chicôu, comentou sobre a importância da assembleia. “Precisamos trazer os trabalhadores assalariados para participarem mais ativamente do sindicato, depois de um ano complicado como foi 2013, agora estamos buscando manter a confiança dos trabalhadores. E confiamos que essa campanha vai trazer estímulo e aproximar o associado do sindicato e da nossa luta”, destacou Chicôu.
Entre as reivindicações que constam na pauta que deve ser aprovada pelos trabalhadores estão: piso salarial de R$ 812, reajuste de 16% para os trabalhadores que recebem salário acima do piso da categoria, cesta básica de R$ 60, proibição do contrato safra, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e a garantia do horário “in itirene”.