TCU questiona militares sobre critérios e objetivo de checagem paralela das urnas

As perguntas enviadas pelo tribunal de contas à Defesa foram feitas por meio de ofício encaminhado pela secretária-geral de Controle Externo da corte

Redação
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

 

O TCU (Tribunal de Contas da União)  enviou nesta quarta-feira (21) ao Ministério da Defesa uma série de questionamentos a respeito da checagem paralela das urnas que a pasta pretende fazer nas eleições deste ano. No documento, ela pede que a Defesa diga se fará de fato a checagem dos boletins de urna, os critérios que serão usados e qual o objetivo do ministério com a conferência paralela.

As perguntas enviadas pelo tribunal de contas à Defesa foram feitas por meio de ofício encaminhado pela secretária-geral de Controle Externo da corte, Dione Mary de Cerqueira Barbosa.  O ofício pergunta, por exemplo, se a intenção é comparar o resultado da apuração com o placar da eleição. E, caso sejam achadas divergências entre os dados da checagem com os do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), quais os testes as Forças Armadas farão para conferir as informações.

As Forças Armadas pretendem verificar a totalização de votos de 385 urnas no dia 2 de outubro, com o objetivo de checar se eles correspondem aos que serão retransmitidos para o sistema do TSE. Diante notícia a respeito do plano da Defesa, o TCU também decidiu realizar a apuração, mas com base nos boletins de 4.161 urnas nos 26 estados e no Distrito Federal.

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