Oposição acusa Dino de obstruir investigações

“Dessa vez parece que não é dinheiro, é batom na cueca”
Júlia Zanatta (PL-SC) critica ‘sumiço’ das imagens do Ministério da Justiça no 8 de janeiro

Oposição acusa Dino de obstruir investigações
A oposição irá denunciar o ministro da Justiça, Flávio Dino, por crimes ligados aos atos de 8 de janeiro. Entre as alegações contra Dino, segundo o deputado Filipe Barros (PL-SC), estão obstrução de Justiça, por se negar a ceder vídeos de câmeras de segurança, para depois dizer que teriam sido “apagados”, e até de prevaricação, por não acionar 240 homens da Força Nacional de Segurança, mantidos no estacionamento da pasta enquanto as sedes dos poderes eram atacadas e depredadas.

Sessão agitada
Barros deve denunciar Flávio Dino na sessão desta quinta (31) da CPMI, controlada por parlamentares governistas, que “ouvirá” o general G. Dias.

Explica aí, STF
O deputado acha que também o ministro do STF Alexandre de Moraes precisa explicar se recebeu ou não cópia dos vídeos “apagados”.

Vídeos requisitados
Barros diz que, ao ordenar que Dino enviasse os vídeos à CPMI, Moraes informou haver requisitado as imagens logo no início do inquérito.

Ordem ignorada?
“O ministro do STF precisa explicar se recebeu vídeos requisitados”, diz o deputado, “ou se Dino o desobedeceu e deixou que fossem apagados”.

Justiça trabalhista custa R$ 20 bi; 97% com pessoal
Quase a totalidade das despesas bilionárias da Justiça do Trabalho são gastos com pessoal, aponta o relatório Justiça em Números 2023 do Conselho Nacional de Justiça. No período avaliado (2022), o custo da justiça trabalhista para o pagador de impostos superou os R$ 20 bilhões, dos quais mais de R$ 19,4 bilhões (96,8%) pagaram salários e benefícios de magistrados, servidores, estagiários, terceirizados e comissionados.

A sobra
As “outras despesas” da Justiça do Trabalho, como informática e TI (R$ 151,7 milhões em 2022), consomem cerca de 3,2% do orçamento.

Periféricos
Só terceirizados contratados pela justiça trabalhista custaram R$ 383,5 milhões no ano passado. Os estagiários, outros R$ 34,4 milhões.

Tamanho

Existem 50.932 funcionários da Justiça do Trabalho no Brasil. São 3.614 magistrados, 38.358 servidores e 8.960 auxiliares.

Financiando ditaduras
Lula irá a Cuba no próximo mês retomar o financiamento da ditadura com recursos que serão retirados da mesa das famílias pobres, das escolas e dos hospitais tão carentes de recursos públicos.

Seu dinheiro voando
O ex-governador paulista João Doria criou pretexto para nova revoada de autoridades ao exterior, em voos de primeira classe e hotel de luxo por nossa conta. Seu evento agora será em Milão, no feriadão do Dia 7.

Planejamento
A oposição se reuniu ontem, véspera do depoimento de Gonçalves Dias à CPMI do 8 de Janeiro, para traçar estratégia para a oitiva do ex-GSI de Lula. A reunião foi no gabinete do senador Magno Malta (PL-ES).

Culatra?
A campanha de Donald Trump vendeu mais de 36 mil camisetas, 24 mil canecas e 8,6 mil pôsteres com a foto do ex-presidente dos EUA preso numa delegacia; mais de US$ 10 milhões (R$ 50 milhões) arrecadados.

R$ 2 trilhões
O pagador de impostos já perdeu R$ 2 trilhões para custear o inchado estado brasileiro com impostos, taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária. A marca foi alcançada ontem, quarta-feira (30).

Moleza
Alexandre Nardoni, condenado a 30 anos de prisão por um dos crimes mais bárbaros do Brasil, pediu redução da pena por ter lido um livro. Se concedido, são menos quatro dias de cana para o algoz da própria filha.

Abismo
O senador Marcos Rogério (PL-RO) calculou o desequilíbrio na pauta de votações da CPMI do 8 de janeiro: 51 requerimentos da relatora e base lulista, só seis da oposição. “Desproporcionalidade sem justificativa”, diz.

Explica aí
Sobrou pra Márcio França (Portos e Aeroportos) a lorota do presidente Lula de que não existe voo direto entre o Brasil e a África. A Comissão de Fiscalização da Câmara quer que o ministro explique a fala do chefe.

Pensando bem…
…é foro, não palco político.


No mundo da Lua

O governador Roberto Magalhães recebia o presidente Ernesto Geisel em almoço, no Recife. Era uma sexta-feira, por isso seu vice Gustavo Krause dispensou a gravata, vestindo jeans, casaco branco e sapatos idem. Magalhães achou aquilo inadequado e fez o vice corar de vergonha: “Presidente, este é o doutor Gustavo Krause, meu vice-governador, que, para estar vestido de astronauta, só falta o capacete…”.

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