Mesmo com a criação de uma frente parlamentar sobre o tema, governistas conseguiram jogar para 2024 a votação na Câmara do projeto de lei que retoma as escolas cívico-militares, uma das prioridades da direita.
A proposta, que tramita de forma conclusiva nas comissões da Casa, chegou a entrar na pauta da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Creden), mas não foi votada diante da obstrução dos governistas. As informações são da coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.
Antes do início do recesso, o colegiado só deve realizar mais uma sessão, na quarta-feira (13), para ouvir o chanceler Mauro Vieira sobre temas da agenda internacional, o que impedirá a votação do projeto em 2023.
Além da Creden, o projeto terá de ser votado por outras três comissões: Educação; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça (CCJ). Se for aprovado em todas elas, o PL segue direto para o Senado Federal.
Ofensiva bolsonarista pela escolas militares
Como noticiou a coluna, bolsonaristas no Senado iniciaram uma ofensiva para tentar “forçar” o governo Lula a retomar o programa das escolas cívico-militares, após o Ministério da Educação ter acabado com a modalidade.
Líder da oposição na Casa, o senador Rogério Marinho (PL-RN) protocolou um projeto de lei para incluir as escolas cívico-militares entre as diretrizes e bases da educação nacional.