Por André Beltrão — Quando se fala de violência envolvendo torcedores dos times de futebol, tornou-se quase obrigatório mencionar os episódios de vandalismo e crimes praticados por indivíduos pertencentes ao que se convencionou chamar de torcidas organizadas.
As três maiores agremiações organizadas de torcedores de Pernambuco, inclusive, chegaram a ser oficialmente extintas por sentença judicial que sucedeu o banimento das mesmas das praças esportivas, medidas aliás inócuas à vista das recorrentes ocorrências de confrontos, dentro e fora das praças esportivas.
Porém o fato ocorrido nas dependências do Clube Náutico Capibaribe, no último domingo logo após o jogo do time da casa contra o Clube de Regatas Brasil, de Maceió, mostrou que existe um outro lado na questão da violência ligada ao futebol.
Vídeos exibidos nas redes sociais e nas emissoras de TV mostram indivíduos contratados pelo Náutico e empregados da empresa AK VIGILÂNCIA LTDA agredindo ou respondendo a agressões de forma absolutamente despreparada, demonstrando ausência de quaisquer treinamento ou técnica de controle de distúrbio.
Durante o triste episódio foi utilizando até mesmo cadeiras para agredir pessoas já no chão, levantando a suspeita de que os vigilantes da empresa, que também presta serviços a outros clubes pernambucanos, não possuem o treinamento necessário e se são autorizados pela Polícia Federal para tal atividade.
O OUTRO LADO
Nosso blog tentou contato com o Coronel da Reserva da PMPE Alessandro Andrade Matos, proprietário da AK VIGILÂNCIA LTDA mas não obteve sucesso. O espaço está aberto e essa matéria poderá ser atualizada.
O espaço está disponível para qualquer manifestação do Náutico ou da empresa.