Segundo o relatório epidemiológico mais recente, até 9 de março de 2025, o México havia registrado 416 casos prováveis, dos quais 22 foram confirmados como sarampo.
“São dois casos importados e 20 associados à importação”, aponta o informe do Ministério da Saúde, que detalhou que 18 desses casos ocorreram no estado de Chihuahua, que compartilha uma extensa fronteira com o Texas.
Mais da metade dos 22 casos no México são de pacientes menores de 9 anos, enquanto os demais têm até 19 anos.
Em 2024, a Secretaria de Saúde mexicana registrou 3.444 casos prováveis de sarampo ou rubéola, com sete confirmações, todos relacionados a contágios de importação.
No Texas, estado no Sul dos Estados Unidos, até 7 de março foram registrados 198 casos confirmados de sarampo, enquanto o Novo México somava 10.
As autoridades mexicanas também estão monitorando os casos de coqueluche, com 288 confirmações, a maioria na capital, em Nuevo León (Norte) e em Chihuahua. Em 2024, o México registrou 463 casos dessa doença, contra 188 em 2023.
As autoridades atribuem esses surtos à vacinação incompleta, por isso reforçaram o chamado para que a população procure os centros de saúde caso necessite de uma dose de reforço.
O México não registra casos autóctones de sarampo desde 1996 e mantém uma campanha permanente de vacinação.
Na Europa e nos Estados Unidos, movimentos antivacinação têm provocado o ressurgimento de algumas doenças.