Cresce caça predatória em Uauá e região

Ação Popular

Mesmo com os rigores da lei sendo aplicados a quem comete crime ambiental, caçadores nos municípios de Uauá, Canudos, Curaçá e Juazeiro continuam desafiando a polícia. A reportagem do AP esteve na última segunda-feira (14) no município de Uauá e ouviu queixas de pessoas com relação a falta da presença dos fiscais do IBAMA. “Acabaram com tudo, até o pouco que resta das tocas de tatu estão sendo retiradas para comercializar. Os papagaios já sumiram, as emas desapareceram. Agora são os moradores que estão com medo de andarem na caatinga e se depararem com uma dessas pessoas armadas. Não existe segurança, nada. Há anos que ninguém vê a presença do IBAMA”, lamenta uma das pessoas temendo algo de imprevisível.

sol nascendo com arvore

Ele conta que nos municípios vizinhos de Canudos e Curaçá, a situação é a mesma.

Já no Distrito de Pinhões, em Juazeiro, a reportagem ouviu queixas de mais uma pessoa. “Aqui temos uma pessoa bastante conhecida que é um caçador famoso, valente, anda armado até os dentes. A polícia já foi na casa dele e não conseguiu apreender armas, nada. Esse cidadão vai para o mato, coloca armadilhas, pega emas ou outros bichos, liga para pessoas que moram em Juazeiro ou Petrolina para virem abater os animais e depois vende a carne. Tem vez que os animais ficam abatidos no meio da caatinga apodrecendo porque não tem como trazer”, lamenta.

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No município de Jaguarari, na região do Distrito de Pilar, também é grande a ação dos criminosos.

Enquanto isso o Governo Federal sucateou o IBAMA impossibilitando os fiscais de fazerem suas diligencias.

Estas pessoas que tiveram contato com a reportagem evitaram divulgar seus nomes temendo por suas próprias vidas.

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