Em nota, SINTAGRE denúncia deboche do governo pt-nazista da Bahia contra judiciário

NOTA PÚBLICA

Na vontade exacerbada de extinguir a EBDA, o Governo do Estado da Bahia, entre os meses de março e abril, demitiu de forma sumária 840 pais e mães de família sem negociação e diálogo.

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A justiça trabalhista, entendendo isso como um ato lesivo à classe trabalhadora, determinou a imediata reintegração dos funcionários da EBDA aos seus postos de trabalho e proibiu qualquer outra demissão enquanto a EBDA/Governo do Estado não negociasse com o sindicato.

Na contra mão da decisão da justiça trabalhista, há exatos cinco meses, o Governador do Estado vem dificultando o pleno exercício das atividades dos funcionários da EBDA e, paralelamente, lançando editais de contratação de ONGs e organizações sociais para realização dos mesmos serviços sem concurso público e com salários significativamente reduzidos.

Saliente-se que o quadro de funcionários da EBDA é composto de administrativos, técnicos agrícolas, engenheiros agrônomos, veterinários, economista e sociólogos, todos concursados e, na sua maioria, com títulos de pós graduação (especialização, mestrado e doutorado), com mais de vinte anos de experiência no serviço de Extensão e Pesquisa Agropecuária, enquanto os editais de contração (terceirização) emitidos não exigem titulação ou experiência.

E agora, com base em informação de preposto do governo, na próxima semana, as salas dos técnicos da gerencia regional de Feira de Santana deverão ser desocupadas para inicio de reformas, visando à ocupação por técnicos de outro órgão, evidenciando, mais ainda, a tirania, o descaso e o desrespeito do governador Rui Costa com os funcionários da EBDA, tornando-se imperativa a realização de grande manifestação de protesto, na próxima segunda feira, dia 28/09/2015, às 09 horas, contando com a presença de todos os funcionários da EBDA da região de Feira de Santana e familiares, objetivando:

– demonstrar que os funcionários da EBDA respeitam os agricultores baianos, no caso particular, os da região de Feira de Santana, permanecendo a postos no exercício das suas funções técnicas e administrativas;

– denunciar ao Ministério Público do Trabalho que a mencionada reforma com os funcionários comparecendo aos seus postos de trabalho é uma retaliação às decisões da justiça trabalhista e a demonstração de falta de condições de trabalho pré-existentes;

– informar à imprensa e à sociedade o comportamento autoritário do governador com os funcionários da EBDA

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