“Eu posso ser acusado disso ou daquilo, mas eu não sou uma pessoa intolerante. O PT chegando chegou, deixa ele chegar, não faz mal nenhum, eu não vou me incomodar não”, disse o deputado pernambucano. No entanto, Jarbas disse que a hipótese de aliança entre os dois partidos é “absurda”. “Política é Política, pode acontecer”, ponderou.

“Não há possibilidade de eu me abraçar com o PT, nenhuma, zero. Mas eles chegando eu tenho que ter grandeza, espaço, tolerância. Eu não posso virar um intolerante nessa altura da minha vida, da minha idade”, declarou o peemedebista. Mesmo achando a hipótese “absurda”, o deputado garantiu que não tem pretensões de romper com Paulo Câmara.

Quatro anos depois de o próprio Eduardo Campos romper com o PT no plano nacional e cinco no local, durante a passagem do ex-presidente Lula ao Estado, o petista participou de um jantar na casa da viúva do ex-governador, Renata Campos. A anfitriã também recebeu o governador Paulo Câmara e o prefeito do recife, Geraldo Julio (PSB). O encontro foi visto como uma aproximação dos líderes partidários para um possível aliança em 2018.

Na última sexta-feira (25), Jarbas Vasconcelos tinha declarado que, como governador, Paulo Câmara tinha obrigação de receber Lula em pernambuco. “Paulo é meu correligionário e amigo. Entendo que ele como governador recebe e trata muito bem quem visita o Estado. Não seri diferente com Lula”, declarou.