Acusados de matar travesti em agência dos Correios vão a júri popular

A data do julgamento ainda não foi marcada. Motorista que teria auxiliado no crime teve prisão decretada por não comparecer a audiência

Reprodução/Facebook

Cinco acusados de envolvimento no assassinato da travesti Ághata Lios, 23 anos, em uma agência dos Correios de Taguatinga, no ano passado, vão a júri popular. A data do julgamento ainda não foi definida. Daniel Ferreira Gonçalves, mais conhecida como Carol; Deyvisson Pinto Castro, ou Lohanny Castro; Greyson Laudelino Pessoa, chamada de Bruna; Israel Luiz da Silva Santos; e Rodrigo Oliveira Santos, ou Letícia; responderão pelo homicídio triplamente qualificado.

Daniel, Deyvisson e Greyson aguardam o julgamento na cadeia. Já Rodrigo responde ao processo em liberdade. Nessa sexta-feira (14/9), o Tribunal do Júri de Taguatinga decretou a preventiva do motorista Israel, uma vez que foi intimado para a audiência de instrução e não compareceu.

O crime ocorreu no dia 26 de janeiro de 2017, no interior do Centro de Distribuição dos Correios, que fica no Setor G Sul, em Taguatinga. Segundo a denúncia, os acusados, com a ajuda de Israel, mataram brutalmente Ághata Lios (foto em destaque). O motivo seria a disputa pelo ponto de prostituição.

Ágatha foi perseguida por seus algozes, que a assassinaram com vários golpes de facas e facões, tudo na presença de funcionários dos Correios. O crime também foi gravado por câmeras de segurança.

Em julho do ano passado, duas suspeitas do crime foram presas em Manaus (AM). Daniel Ferreira Gonçalves e Dayvison Pinto Castro acabaram detidas após assaltar um homem: na versão delas, ele fez um programa e não pagou.

Uma das travestis confessou o crime e ainda desdenhou da vítima nas redes sociais. Em postagens feitas em seu perfil no Facebook, no dia 27 de janeiro deste ano, Lohanny Castro disse, entre outras coisas, “que a gente só colhe o que planta”.

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