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Após o deputado estadual Marco Prisco alegar que pagou o enterro do policial militar, Gustavo Gonzaga da Silva, assassinado no bairro de Santa Cruz, em Salvador, a corporação se manifestou e criticou a declaração. Em nota, enviada nesta quinta-feira (14), a Polícia Militar disparou contra o deputado e alegou que a declaração dele não passou de “oportunismo político”.

“Mais uma vez, na proximidade do período eleitoral, políticos com objetivos espúrios tentam, de forma leviana, deturpar, mentir de forma cruel e ludibriar em momentos que deveríamos ser norteados pelo respeito à dor e não pelo oportunismo político”, diz.

De acordo com a PM, o valor previsto por lei para realização do funeral foi pago à família que, em nenhum momento, solicitou mais dinheiro para complementar os custos.

“O fato é que não houve tal manifestação nessa oportunidade, o Departamento de Promoção Social esteve todo o tempo dando o suporte à família e deixando bem claro todos os procedimentos legais e pecuniários para a realização da cerimônia e não houve um pedido explícito de qualquer familiar informando que não dispunham do valor para complementar o que é legalmente disponibilizado”, explica.

Ainda segundo a Polícia, Prisco teria utilizado da fragilidade da família e da própria corporação neste momento para se promover. “Infelizmente, sofremos com o oportunismo de alguns que, encontrando uma brecha na fragilidade de uma família enlutada, preferem utilizar-se desse momento de desespero para semear dividendos políticos, às custas da dor de uma família e da fragilização de uma honrada instituição”, afirma.

“Ao final, praticamente, o que vimos foi o representante legítimo da tropa policial militar baiana presente no momento da mais profunda dor daquela família enquanto oportunistas confabulavam nos bastidores sobre como poderiam se aproveitar daquele momento”, alega.

No último dia 12, nas redes sociais, Prisco chamou a corporação de mentirosa, criticou o Governo da Bahia e garantiu ter pagado R$3,649,90 referente ao sepultamento do policial.

“O comando da PM anda alardeando por aí que deu total suporte à família do cabo Gonzaga. Resolvi escrever esta mensagem porque não aguento mais tanta mentira. Não ia falar nada, mas a tropa precisa saber quem é a PMBA. (…) Quero deixar claro que pedi a autorização à família antes de tornar público o acontecido. O que queremos, com o dito, é que todos os baianos saibam como os PMs e BMs são tratados pelos governantes. Governo do Estado da Bahia, o policial baiano merece respeito”, diz.

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