Por Naira Trindade, da Época
Laura Schertel, filha de Gilmar Mendes, está entre as opções para comandar a Autoridade Nacional de Proteção de Dados. O nome dela foi levado por congressistas ao presidente Jair Bolsonaro, responsável por fazer a indicação. Ele ainda não definiu quem escolherá para o posto.
O órgão, subordinado à Presidência da República, vai fiscalizar e editar normas sobre o tratamento de dados pessoais por pessoas físicas e jurídicas.
Laura é professora adjunta de Direito Civil da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), escola do seu pai. Ela também é doutora em direito privado pela Universidade Humboldt de Berlim, tendo publicado sua tese sobre proteção de dados na Alemanha.
Nesta semana, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu que a agência fosse independente do governo: “O ideal é que a agência não fosse vinculada ao governo. A criação da agência debaixo da estrutura do governo foi errada. Quem tiver o comando dos dados talvez tenha o comando do País por muito tempo, por isso é importante ter uma agência de proteção de dados distante do governo”, disse Maia, em uma live.