Brasil vê crise política no Egito “com preocupação”

O governo brasileiro emitiu comunicado na noite desta quarta-feira (03/07) em que disse acompanhar “com preocupação” a crise política no Egito, onde o Exército anunciou a deposição do presidente Mohamed Mursi, que orientou seus simpatizantes a resistirem sem violência.

 

Na nota, divulgada no site do Ministério das Relações Exteriores, o governo defende o diálogo para que os desejos da população egípcia sejam alcançados “com a plena vigência da ordem democrática”. Mais cedo, o emissário do Brasil para o Oriente Médio mais a Turquia e o Irã, embaixador Cesário Melantonio Neto, já havia condenado a tentativa de golpe no país.

 

Leia a nota na íntegra.

“O Governo brasileiro acompanha com preocupação a grave situação no Egito, onde a Constituição acaba de ser suspensa e o Presidente democraticamente eleito destituído, segundo comunicação das Forças Armadas.

 

Ao insistir na busca de soluções para os desafios a serem enfrentados pela população egípcia em respeito à institucionalidade, o Governo brasileiro conclama ao diálogo e à conciliação para que as justas aspirações da população egípcia por liberdade, democracia e prosperidade possam ser alcançadas sem violência e com a plena vigência da ordem democrática.”

 

Os Estados Unidos, por sua vez, ainda não se pronunciaram sobre o golpe militar no Egito. De acordo com a rede CNN, o presidente Barack Obama se reuniria na noite de hoje com assessores e os chefes do Pentágono, Chuck Hagel, e da CIA, John Brennan.

 

Na segunda-feira, quando Mursi pediu que o Exército revogasse o ultimato que havia lhe dado, Obama conversou por telefone com o presidente egípcio, mas os detalhes não foram divulgados. (Ópera Mundi)

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