Calvário e ressurreição dos partidos políticos em Pernambuco

Legendas miram na renovação, visando o fortalecimento para 2026

Imagem para simbolizar a renovação que chega com a Páscoa – Foto: Reprodução da Internet
Se Páscoa é sinônimo de renovação, é de uma Páscoa conjunta que os partidos políticos precisam. Dirigentes sabem da via-crúcis para manter os filiados fiéis às suas crenças. Sabem também do martírio para conquistar os que estão fora da legenda.

Pesquisa realizada pelo Ipespe, entre 30 de novembro e 5 de dezembro de 2024, constatou que apenas 13% dos três mil brasileiros ouvidos aprovam as organizações partidárias.

“O eleitor brasileiro vota na pessoa e não no partido, e os partidos não os incentivam a conhecer a história nem o conteúdo programático. Ou reveem essa situação ou a tendência é cada vez mais a credibilidade diminuir”, observa o cientista político Hely Ferreira.

O PT está focado em enfrentar o calvário das divergências e se fortalecer no processo de eleição direta (PED), em 6 de julho.

O MDB se organiza para vencer as tormentas no bate-chapa entre o atual presidente, Raul Henry, e o deputado Jarbas Filho, dia 24 de maio.

Após sair do ninho tucano, a governadora Raquel Lyra vive a provação de amplliar o PSD, e peregrina atrás de líderes. Arrancou três prefeitos do PSB e deixou o partido em alerta.

Mas o martírio está nas mãos do presidente do PSDB, deputado Álvaro Porto. Perdeu os 32 prefeitos eleitos em 2024 – 31 para o PSD – e precisa ressuscitar a sigla em Pernambuco. O grito de Aleluia será a fusão com o Podemos, prevista para dia 29.

Republicanos, Solidariedade, União Brasil, PDT, PRD, PSOL, PP, PV, PCdoB, PL… carregam sua cruz. “O fortalecimento dos partidos fortalece a democracia”. atesta o professor Hely Ferreira.

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