Ciro diz à Rádio de Salvador que Doria “tem horror a pobre” e é elogiado por Jaques Wagner

O ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato do PDT a presidente da República, disse nesta quarta-feira (1º) à Rádio Metrópole de Salvador que o prefeito de São Paulo, João Doria (PDT), tem “horror a pobre” e é “carta fora do baralho” para a sucessão de Michel Temer por sua condição de “farsante” e também de “traidor”.

Segundo ele, o prefeito é um “farsante” porque se elegeu por um partido político e continua negando a política, dizendo que é apenas “gestor”. Ciro se encontrou em Salvador com o ex-governador Jaques Wagner, que disse considerá-lo um “bom candidato” a presidente da República.

O pedetista disse também que a decisão do prefeito paulistano de “distribuir ração” a pessoas carentes revela “o horror que ele a pobre”.

“O cara tem horror a pobre e aí fica lendo pesquisa. E na pesquisa de marqueteiro que vende sabonete, o povo diz que está com raiva dos políticos. E o que ele (o prefeito) faz? Ele é o político não político. Isso é o pior pilantra que existe na história”, atacou o ex-ministro.

Lembrou ter dito há poucos dias que Doria seria desmascarado rapidamente. E que o tempo lhe dará razão.

– O repórter pergunta: “Mas você está ausente de São Paulo”ʹ
– E ele: “Sou moderno, governo pelo celular”.
– Olha a concepção de governo dele! Não tem que ouvir a população, que olhar o problema, nada. É a visão do estúpido, do tecnocrata. Então, esse é carta fora do baralho – declarou.

Ciro declarou também que o prefeito de São Paulo é de caráter questionável.

– Ele (Doria) é vil. O Alckmin bancou a candidatura dele, na marra. E ele, com 30 dias, já estava com uma faca nas costas do governador. Todo mundo está vendo isso, de forma que eu o considero carta fora do baralho”, reafirmou.

Em seguida, disse estar rezando todos os dias para que Doria “cometa a bobagem” de sair da prefeitura em abril do próximo, filiar-se a outro partido e ser candidato a presidente da República, “porque aí divide a direita”.

“Ciro é grande quadro da política nacional e um bom candidato, que pensa o Brasil a partir de um projeto nacional. A ele pude dizer isso tudo e mais: que a nossa tarefa principal é construir pontes que possibilitem a maior unidade do campo progressista. Nessa tarefa todos são bem vindos e igualmente importantes. Não podemos somente assistir o crescimento do obscurantismo; é preciso reagir e juntar o País em um tipo de marcha pela civilização”, disse o ex-governador.

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