Com a palavra de Lupi não se deve brincar

Carlos Lupi herdou o PDT de Leonel Brizola e comanda o partido com mão de ferro

Ele é um sujeito indigesto que faz qualquer tipo de trapaça para alcançar o poder a exemplo de cometer esta cena ridícula em beijar a mão de Dilma e dizer nas redes sociais: “Eu te amo Dilma!”

Carlos Lupi é um fenômeno na política nacional. Herdou de Brizola um partido político (PDT), de tamanho e prestígio razoáveis, e tem feito dele o que bem entende. Não há diretórios constituídos em nenhum dos 27 estados, apenas comissões provisórias, o que lhe permite decretar intervenção se uma de suas ordens for descumprida. A força do cargo deu-lhe chance para ser ministro do governo Dilma e de indicar outros pedetistas para o primeiro escalão do governo federal, como o deputado André Figueiredo (CE), por exemplo. Agora, por sua condição de “dono” de um partido, começou a falar grosso na eleição presidencial. Ele acolheu no PDT o ex-ministro Ciro Gomes e fez dele candidato a presidente da República.

Ambos estão desesperados por uma aliança com o PSB, para tirar Ciro do isolamento, mas o partido que já foi presidido por Arraes e Eduardo Campos está rachado sobre essa questão. Uns querem de fato marchar com o ex-ministro, como o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, por achá-lo o candidato mais próximo do ideário do PSB. Mas há também o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que já anunciou apoio ao PT. Como a paciência de Lupi está se esgotando, ele deu um ultimato ao PSB: ou fecha com Ciro ou o PDT estadual cairá fora da Frente Popular. Convém não duvidar de suas palavras, pois na campanha de 2014 ele procedeu dessa mesma forma. Interveio no diretório do PDT em Pernambuco por ter-se recusado a fazer parte da aliança que apoiou Armando Monteiro. Portando, todo cuidado é pouco!

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