A principal novidade do Vasco para a partida contra o Paysandu, em São Januário, será o retorno de Martín Silva, reintegrado ao elenco após a disputa da Copa América Centenário. Cercado de cuidados, o goleiro uruguaio é preparado para o jogo de amanhã com atenção justificável: com ele em campo, a média de gols sofridos pela equipe este ano é quase a metade da de Jordi, seu reserva.

Nesta quinta-feira, Martín foi poupado do treino para descansar. Na temporada pelo Vasco, ele levou 11 gols em 22 partidas, média de 0,5 por jogo. Mas quando está com a Celeste Olímpica, o goleiro vira reserva e perde ritmo de jogo, ficando mais suscetível a lesões. A última vez em campo foi no dia 28, em um amistoso de sua seleção contra Trinidad e Tobago.

Jordi, seu reserva, atuou em nove jogos no ano, com oito gols sofridos, média de 0,88 por jogo. Ano passado, o peso do desfalque de Martín Silva foi ainda pior. Com o titular, o Vasco teve média de 0,85 por jogo. Sem o uruguaio, aumenta para 1,75.

Este ano, Martín Silva tem sido submetido a um trabalho especial de condicionamento físico e fortalecimento muscular, para que a sequência de jogos se prolongue o máximo possível. Desde que foi contratado, em 2014, o uruguaio já sofreu três lesões, número considerado alto para goleiros. Na temporada atual, sua constância tem sido maior, fruto do ganho de 1,5kg de massa muscular e da redução de 4% do percentual de gordura.

– Martín é um dos melhores com que já trabalhei – costuma dizer Jorginho.

Caso Leandrão se recupere das dores musculares, sentidas na terça-feira, o treinador terá pela primeira vez, desde a decisão do Estadual, dia 8 de maio, a chance de escalar a força máxima do Vasco. Com direito ao paredão uruguaio com a camisa 1.