Depois do pronunciamento de Osvaldo Coelho, cresce polêmica sobre Canal do Sertão

O senador Armando Monteiro (PTB) esteve ontem (21) com o presidente da Codevasf, Elmo Vaz, em Brasília, para pedir explicações sobre o projeto do Canal do Sertão. O senador Humberto Costa (PT) também o acompanhou.

Esta obra é motivo de controvérsias no Sertão do Araripe depois que o ex-deputado Osvaldo Coelho (DEM) reuniu lideranças da região na cidade de Ouricuri para denunciar que o projeto original fora alterado, excluindo 11 municípios daquela área

“Foi uma reunião para nos informarmos sobre o projeto que sofreu alterações desde a sua concepção. Na realidade, a população deveria ter sido informada sobre todo o alcance desse projeto, de modo que não fosse de repente surpreendida com essas mudanças, ou seja, tudo deveria ter sido precedido de um debate amplo e de uma mais completa informação à população e à comunidade do Araripe”, afirmou o petebista.
O senador ficou de procurar o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, na próxima semana, para discutir o assunto.

Em outubro deste ano, a Codevasf publicou edital que modificou o projeto original do Canal do Sertão e retirou vários municípios da região, sobretudo do Sertão Central e do Araripe, do projeto de irrigação.

Se antes havia a possibilidade de uma área de irrigação de cerca de 110 mil hectares de terras, conforme previsto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), a atual concepção chega a pouco mais de 33 mil hectares, incluindo apenas os municípios de Petrolina, Santa Cruz, Dormentes e Santa Filomena – deixando ao largo áreas de terras irrigáveis de elevada fertilidade na região do Araripe e também do Sertão Central.

A artilharia do Governo Federal contra Eduardo Campos e seus aliados – a exemplo do provavel candidato ao Governo do Estado, Fernando Bezerra – não param em Pernambuco, chegando ao ponto de levar o atual ministro da Integração, Francisco Teixeira a se reunir com prefeitos na base.

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