Dilma foi treinada para matar ou morrer

Dilma disse à Folha de São Paulo que não pensou em suicidar-se nem quando foi presa por agentes do regime militar

Alvo de pesadas críticas do PSDB na convenção nacional do partido, no último domingo, a presidente Dilma Rousseff decidiu partir para o contra-ataque numa entrevista dada ontem ao jornal Folha de São Paulo. Num misto de coragem e arrogância, ela disse que não vai “cair”, que não vai se suicidar (como já se especulou nas redes sociais) e que vai “fazer o diabo” para que o país saia rapidamente da recessão econômica em que foi atirado. Ela disse que as pessoas caem “quando estão dispostas a cair”, o que não é o seu caso. E que não pensou em suicidar-se nem quando estava sendo torturada por agentes da ditadura militar, que dirá agora que está sentada na cadeira de presidente. O contra-ataque obrigou Aécio Neves a dizer por meio de nota que Dilma não nutre respeito pelas instituições, o que é parcialmente verdadeiro. Afinal, nenhum presidente cai porque quer e sim por forças das circunstâncias. E Collor que o diga!

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