E-mails também provam que Pazuello acelerou o TrateCov, aplicativo da cloroquina

Aplicativo recomenda cloroquina e ivermectina de forma indiscriminada a pacientes que apresentassem quaisquer sintomas de gripe

Ex-ministro Eduardo Pazuello e o aplicativo TrateCov
Ex-ministro Eduardo Pazuello e o aplicativo TrateCov (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Ministério da Saúde)

Assim como surgiram provas concretas da atuação de Jair Bolsonaro no crime da cloroquina, há também evidências pesadas contra o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. É o que aponta reportagem de Vinicius Sassine, publicada na Folha de S. Paulo.

“Trocas de emails internos do Ministério da Saúde revelam uma mobilização da pasta para deixar pronto, com urgência, o acesso ao aplicativo que recomendava cloroquina, ivermectina e azitromicina de forma indiscriminada a pacientes”, revela o jornalista. “A urgência se justificava, segundo as mensagens, porque o então ministro da Saúde, general da ativa Eduardo Pazuello, faria o lançamento da ferramenta –o TrateCOV– presencialmente em Manaus, três dias depois.”

“Os emails foram reproduzidos pela Polícia Federal em inquérito sigiloso que investiga supostos crimes de Pazuello por ter se omitido na crise do oxigênio no Amazonas, em janeiro. O inquérito foi aberto por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal), em atendimento a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República)”, aponta ainda o repórter.

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