Em assembleia realizada pelo Sindsemp, servidores da educação aprovam nova proposta de reajuste do piso salarial do magistério oferecida pelo executivo

Após uma série de negociações os servidores da educação aprovaram na manhã desta segunda-feira (20), em assembleia realizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Petrolina (Sindsemp), a nova proposta de reajuste oferecida pelo poder executivo, referente ao piso salarial do magistério. A reunião foi realizada no auditório do Instituto de Gestão Previdenciária (Igeprev), localizada na Avenida José de Sá Maniçoba, no centro da cidade, e contou com a presença dos diretores do Sindicato e professores e professoras do município.

A nova proposta, aprovada pelos servidores, oferece um reajuste escalonado dos 14.95% da seguinte forma:

Reajuste de 8% até junho, com retroativo de janeiro até março

Reajuste de 10% de julho a setembro

Reajuste de 14,95% em outubro

O novo acordo também acrescenta que o pagamento retroativo a partir de julho pode ser garantido, a partir da apuração de novas portarias, caso haja incremento de 10% na receita da Secretária de Educação. Durante a assembleia, os servidores também discutiram uma nova proposta de reajuste com escalonamento para ser apresentada ao poder executivo, mas ela não foi acatada.

Com a aprovação da contraproposta feito pelo poder executivo, a vice-presidente do Sindsemp e vice-presidente do Conselho do Fundeb, Inês Silva, destaca que mesmo a proposta tendo sido aprovada, o ponto referente ao retroativo ainda não atendeu as expectativas dos professores, então a mesa de negociação vai continuar aberta para que os reajustes de julho e outubro sejam pagos com retroativos até janeiro.

“Na assembleia de hoje a maioria dos presentes aprovou a proposta enviada pelo executivo, mas vale salientar que mesmo a proposta do escalonamento sendo acatada pela categoria, a luta pelo retroativo das duas parcelas do escalonamento continua. A proposta ainda não contempla esse reajuste sendo feito a partir de janeiro, então a gente vai continuar na luta, a mesa de negociação continua aberta e vamos seguir negociando para que, de acordo com o que venha incremento do Fundeb, a gente consiga esse retroativo dos 2% de julho a partir de janeiro e do complemento de 14,95% também a partir de janeiro”, finaliza.

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