Esvaziam-se as esperanças no atual governo

Observa-se, com tristeza, o esvaziamento das esperanças no governo. Algumas das decisões já causavam contrariedades, mas não haviam lhe abalado a aprovação. Os leilões do Pré-sal e outras privatizações aproximaram a administração do entreguismo tucano e o aumento dos juros, agravando os custos e corroendo a produtividade, isto já era percebido como inútil para conter a inflação apesar da rendição aos rentistas, a aprovação do Governo ainda mantinha-se alta, principalmente em relação aos governos anteriores.

Aí vieram as manifestações. Não eram, em principio, contra a pessoa da presidente, mas contra a corrupção, muito mais em evidência no Legislativo e no Judiciário. Seria o momento ideal para a “faxina”, desejada e pedida nas ruas, mas provavelmente assessorada pelo Lula, a governante, preferiu distribuir benesses para garantir o apoio parlamentar de seus interesseiros aliados políticos e perdeu, em grande parte, a folgada aprovação que tinha.

Os conflitos no campo recrudescem e por pressão dos “aliados” esquerdistas a solução não está a vista. As Forças Armadas, com seu já precário orçamento contigenciado não tem como estar satisfeitas em ver debilitada sua força de dissuasão para que o governo pague mais juros, distribua benesses e mesmo permita os mais descarados  roubos. Pior ainda, assistir a progressiva secessão das áreas indígenas orientadas do estrangeiro. Já se fala até em nova revolução.

Na verdade o que sustenta a Dilma é seu apoio popular (declinante mas ainda grande) e o fato de que todos os postulantes ao cargo são ainda piores.

Estamos mal! (Gelio Fregapani/Tribuna da Imprensa)

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