O documentário “A Lady do Povo” desvenda a vida de Rita Cadillac, a dançarina que levou multidões de homens à loucura com seu rebolado e famoso derrière.

No filme dirigido por Toni Venturi, lançado há cinco anos, a ex-chacrete fala abertamente sobre prostituição e seus bastidores. Mas o assunto adormecido só veio à tona com a trama “Verdades Secretas”, de Walcyr Carrasco.

“Está na moda falar de book rosa. Mas os termos vão mudando. Teve a época da garota de programa, depois a ‘modelo e atriz’, então veio a fase do ‘teste do sofá’ e assim por diante. Sempre vão inventar um nome diferente”, desmistifica a dançarina.

Em conversa com o iG, Rita abre o jogo e afirma que muitas mentiras foram ditas a respeito de sua incursão no mundo da prostituição.

“O que machuca são aquelas pessoas que falam sem saber. Semana passada, me ligaram para perguntar se era verdade que um cara pagou não sei quanto para ficar comigo. Gente, eu estava internada com a minha cachorrinha dentro de uma clínica. E cadê esse dinheiro?”, questiona.

Independente e responsável pelos seus atos, Rita deixa bem claro que se quiser vender seu corpo, ninguém tem nada a ver com isso.

“Se eu fiz, faço ou vou fazer programa, é problema meu. Se estou fazendo mal a alguém, é a mim mesma.” Ela recorda que fez programa quando tinha 17 anos, antes de ser a Rita Cadillac. À época, ainda Rita Coutinho, tinha um filho para criar e precisava de dinheiro.

“Uma amiga minha me disse que se eu precisasse de dinheiro imediato, ela me apresentava e pronto. Não fiquei nem um ano nessa vida. Aí veio um anjo, fui viajar e acabou”, pontua.

Rita não refuta o título de gostosona e garante que ainda é muito aliciada por homens com segundas intenções. “Propostas indecentes pintam até hoje. E se eu aceitasse, estaria bem de vida. Não precisaria trabalhar tanto como agora.”

Do passado, ela só leva boas lembranças e se diz pronta para o que vier pela frente. Em suas próprias palavras: “Acordei linda, feliz e disposta a encarar os novos desafios”.

Fonte: IG