Governador ‘zé boquinha’ nega qualquer tipo de relação com Michel Temer

O governador e candidato à reeleição, Paulo Câmara (PSB), negou nesta quarta-feira (29) qualquer tipo de relacionamento político com o presidente Michel Temer.

O sorriso de Paulo Câmara para Temer para coisa das antigas

Ele disse que em entrevista à Rádio Jornal, nesta quarta-feira (29/08), o presidente da República “tentou confundir a população pernambucana com declarações inverídicas e com notada pretensão de ajudar o seu desesperado palanque em nosso Estado”.

“O presidente Temer não tem o nosso apoio e nunca teve em nenhum dos momentos do seu governo. Pelo contrário, éramos a favor de novas eleições (após o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff). Não aceitamos cargos no governo dele! O PSB não aceitou, a executiva do partido não aceitou”, disse o governador na mesma emissora.

Registrando pontos em que ele e o PSB se colocaram contrários às propostas apresentadas pelo Governo Federal, Paulo Câmara frisou a retaliação praticada por Temer.

“Nós fomos contra a Reforma Trabalhista, a Reforma da Previdência, a venda da Eletrobrás, a PEC dos Gastos (públicos). São posições muito claras as nossas. E nós fomos discriminados. A (devolução da) autonomia de Suape foi remarcada, e ele não fez, porque fomos contra a Reforma Trabalhista”, relembrou.

Esclarecendo sobre a ausência de repasses de recursos federais à primeira etapa da obra da Adutora do Agreste, Paulo Câmara garantiu que este ano a obra não recebeu um único real vindo da União.

“Nós estamos fazendo a obra graças ao esforço da Compesa, que está executando. A segunda etapa ainda não tem nem prazo para começar. Só vamos abranger nove municípios do Agreste, e os demais estão sem prazo para iniciar essas obras. Tivemos que fazer obras com os recursos do Governo do Estado para suprir a questão da água. Fizemos a Adutora do Pirangi, a Adutora do Alto Capibaribe”, declarou.

O governador também lembrou a falta de sensibilidade do Governo Federal e do presidente Michel Temer, que, apesar de ter visitado Pernambuco durante a enchente que atingiu a Zona Mata Sul, no primeiro semestre do ano passado, ignorou a necessidade de reestruturação dos municípios afetados.

“Estamos (o Estado) fazendo parcerias com os municípios. Não tivemos apoio na reconstrução das casas. Não tivemos apoio com Cartão Reforma para as casas atingidas”, acrescentou.

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